quarta-feira, 13 de junho de 2007

A carta de reclamação

São Paulo, 14 de abril de 2007

Ao Jornal da Tarde

Sobre a reforma da Praça Roosevelt, a maioria absoluta da população já se manifestou, através de abaixo-assinados, contraria a reforma como está sendo pleiteada pela EMURB. Cabe ressaltar que as pessoas que se manifestaram através do abaixo assinado, no mesmo ato, puderam optar por assinar o abaixo-assinado que aprovava a reforma ou contrario, de forma democrática. Este trabalho foi feito com competência pelo comitê gestor da Praça Roosevelt, na pessoa de Carmen Zilda Ribeiro, única representante que se comprometeu e realmente assumiu o compromisso em defesa da Praça Roosevelt, inclusive utilizando seus recursos financeiros pessoais para cumprir o compromisso assumido. O manifesto encaminhado ao Subprefeito da Sé, com copia para o Prefeito de São Paulo, dizia: “Nós que aqui assinamos, vimos respeitosamente, solicitar de V.S. QUE NÃO SE REALIZE A DEMOLIÇÃO do Complexo Arquitetônico Roosevelt porque: o pentágono é o único teatro grego a céu aberto da cidade e ele já faz parte da nossa história cultural e de vida. Não se derruba uma casa porque há goteiras. O custo social da demolição será alto demais e não resolverá os problemas que todas as praças enfrentam por falta de políticas públicas consistentes e duradouras... Queremos Praça cultural, com múltiplos equipamentos e atividades permanentes de cultura e de lazer para a população: 1. Biblioteca circulante (já existiu); 2.Centro de Informação da Mulher(já existe); 3.Telecentro( está previsto); 4.Espaço fechado, onde possa ocorrer cursos, oficinas, peças, palestras, saraus lítero musicais, exposições, etc.; 5. Espaço arborizado para encontro dos idosos, com direito a bancos e mesas para jogos de mesa ao ar livre; 6. Parque infantil aberto a todas as crianças; 7. Quadras de esporte e equipamentos de lazer para jovens e adultos; 8. Recuperação e plantio do verde que merecemos; 9. Rampa, muitas rampas, em lugar de escadas; 10. Zeladoria para tomar conta da praça; 11. Impermeabilização e recuperação das Lages da praça. Queremos a revitalização da praça através de programas permanentes de cultura e lazer. “Demolir um equipamento público é destruir a história de um povo” Paulo Freire”. Acrescento, 12.Pista de skate.
Portanto, vamos ouvir a voz do povo.

Antônio Fernandes dos Santos

O trabalho da batalhadora

Revitalização da Praça Roosevelt
comitegestorrooseveltczr2@hotmail.com
Envie-nos um e-mail pedindo informações ou com suas críticas e sugestões
Participe do Comitê. O Comitê somos nós!
“A Praça é do Povo como o Céu é do Condor”
Mais de duas mil assinaturas já disseram que são CONTRA A DEMOLIÇÃO DO NOSSO TEATRO GREGO A CÉU ABERTO!
“A Cidade é do Povo e não dos “donos destas terras e sesmarias”

Para os que ainda não nos conhece, apresentaremos aqui um pequeno resumo porque
o Comitê Gestor da Praça Roosevelt já tem história!
Ø Constituído em 21 de março de 2006, durante reunião pública realizada na Praça Roosevelt, sob o Pentágono, por iniciativa da gestão 2005\2006 da Ação Local Roosevelt, ele tem como pressupostos básicos: Ser suprapartidário; Respeitar a vontade da comunidade; Integrar a esse Comitê – além dos moradores e empresários da Praça – entidades representativas da comunidade como a Ação Local Roosevelt (que, por tê-lo criado, participa dele); a Viva o Centro (que extensivamente também já está participando dele) e muitas outras que já começaram a ser contatadas pela atual Coordenação deste Comitê. Entre as muitas organizações, empresas, entidades, pessoas e moradores que estão sendo contatadas está o FÓRUM CENTRO VIVO, entidade que agrega dentro de si todos os movimentos organizados (e vivos) do Centro de São Paulo.
Ø O FÓRUM CENTRO VIVO é o outro lado da mesma CIDADE onde os empresários criaram a VIVA O CENTRO. Para a atual Coordenação deste Comitê, o FÓRUM CENTRO VIVO precisa estar representado dentro de todos os Comitês Gestores que vierem a ser criados para acompanhar REFORMAS, USO e MANUTENÇÃO das PRAÇAS do CENTRO de SÃO PAULO. Sem a participação dos MOVIMENTOS VIVOS DA CIDADE, esses Comitês não serão representativos da população moradora e da população usuária para as quais as praças devem servir como espaço de vida, cultura e lazer. Sem a participação dos Movimentos Populares todos os Comitês Gestores das Praças serão “nati-mortos” porque não representarão os muitos atores da complexa realidade da Cidade de São Paulo.
Ø A atual Coordenação do Comitê Gestor da Praça Roosevelt sabe que um COMITÊ FORTE E REPRESENTATIVO será o resultado de um longo PROCESSO de CONSTRUÇÃO que apenas se iniciou. Entre O QUE QUEREMOS e COMO FAZER para que nossos representantes nos ouçam e nos atendam em nossas legítimas REIVINDICAÇÕES é preciso muito trabalho e respeito por todas as pessoas e entidades que queiram se juntar para LEVAR ESSA LUTA ADIANTE, porque diversidade, diferenças, divergências, sempre existirão. Que bom! Isso é sinal de vitalidade!
Em um ano de vida o Comitê Gestor da Praça Roosevelt constatou que:
Ø A população É CONTRA A DEMOLIÇÃO da Praça Roosevelt e do TEATRO GREGO A CÉU ABERTO que existe em seu Pentagrama/Pentágono suspenso por finas e delicadas colunas, pois ele também serve como “guarda-chuva e “guarda-sol” para as muitas atividades que podem ser feitas embaixo dele, desde que o verdadeiro “muro de Berlim”, construído pelo Grupo Pão de Açúcar dentro da Praça, que a dividiu em dois pedaços criando vários “buracos negros”, seja demolido.
Ø Reformado, sim, mas não derrubado, ele poderá, dentro de programações realizadas em conjunto com as Secretarias Municipais – Cultura, Saúde, Esporte, Educação e Meio Ambiente – e parcerias com todos os grupos de educação, cultura e de lazer que existem na Praça e no seu entorno, inclusive a ACM, AÇÃO EDUCATIVA, BIBLIOTECAS, ESCOLAS, PONTOS DE CULTURA, SESC, entre outras – se incorporar ao lazer e à vida cultural da cidade.
Ø Embora a “mídia” não tenha divulgado nem feito cobertura dos eventos que ocorreram em nossa Praça na última QUINTA-FEIRA SANTA , 05/abr/07, dentro do nosso teatro grego a céu aberto, a população pôde usufruir das atividades físicas promovidas pela ACM durante todo o dia e, à noite, da peça “A PAIXÃO”, encenada sob a magnífica Direção e Coordenação de um dos muitos artistas resistentes da Praça Roosevelt – o Edu Chagas. Ele – que hoje trabalha com os Satyros, mas RESISTE a muito mais tempo por aqui – conseguiu, sem nenhum grande custo ou grande patrocínio, o feito nunca antes conseguido de reunir músicos e artistas profissionais, moradores e empresários da Praça, população usuária e inclusive pessoas que participam do FÓRUM CENTRO VIVO para a realização da peça cujo texto foi uma criação coletiva e atualizada da VIDA E MORTE de CRISTO. Parabéns a todos! É Disso que precisamos, superar as “diferenças e divergências” e nos juntar para defender a nossa Praça para todos.
Ø A população quer que a Praça Roosevelt se transforme em um POLO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E LAZER dentro da Cidade voltado para as Artes Cênicas, inclusive com Biblioteca Especializada em Teatro, Circo, Dança, Música, Cenografia. A população quer fazer atividades ao ar livre e não “enterrados”, sem ar, dentro das “catacumbas” do estacionamento da Praça como quer a Emurb, em seu “projeto” de demolição. E quer uma ZELADORIA, com serviços de limpeza, manutenção e segurança, permanentes, só para a praça.
Ø A população só quer a DEMOLIÇÃO do “caixote” construído pelo Supermercado Pão de Açúcar no meio de nossa praça e o “puxadinho” construído pela Polícia Militar bem em frente da Rua da Consolação.
Ø A população NÃO QUER a PRAÇA ABANDONADA, como ela está, por parte do poder público e do grupo privado (Grupo Pão de Açúcar) que nela se instalou há 36 anos e que são os verdadeiros responsáveis pela deterioração da Praça. O resultado da CPI realizada sobre Invasão de Espaço Público deixou claro que há responsabilidade por parte do Grupo Pão de Açúcar e do Órgão Fiscalizador da Prefeitura de São Paulo (EMURB) pelos danos que a Praça vem sofrendo em função de um contrato de cessão onerosa de espaço público que foi feita em favor de interesses privados contra o interesse público, ferindo os interesses da população.
Ø A população QUER a recuperação da arquitetura original da praça quando ela foi inaugurada em 1970: um espaço contínuo e aberto, formado por rampas e não por escadarias (como no projeto da EMURB) e sem as barreiras artificiais que foram sendo impostas e construídas à revelia da vontade popular que quer uma PRAÇA ABERTA À POPULAÇÃO. Embora construída durante a ditadura, ela hoje faz parte desse momento da nossa história. Devemos incorporar e revelar os mitos, e não apenas achar que destruindo seus símbolos acabamos com a história que eles contêm.


Como moradores da cidade, das nossas ruas, das nossas praças, somos TODOS a favor do SILÊNCIO, mas o SILÊNCIO DA VIDA. SILÊNCIO que é feito de BARULHO, o BARULHO DA VIDA. O SILÊNCIO TOTAL SÓ EXISTE NA MORTE. Aquele silêncio onde nem o ron ro nar dos gatos, nem o latido dos cães, nem o uivo do vento, nem o badalar dos sinos da Igreja, nem o gorjear dos pássaros é mais possível ser ouvido porque o sangue quente já não corre mais em nossas veias. E, por isso, fazer AMOR deixou de ter significado. estamos vivos! Amamos a vida! amamos o barulho da vida e não o silêncio da morte!
E queremos AGRADECER A TODOS OS ARTISTAS E SONHADORES, que acreditam na POLÍTICA DO IMPOSSÍVEL!



Queremos AGRADECER A TODOS OS ARTISTAS E SONHADORES,
que acreditam na POLÍTICA DO IMPOSSÍVEL
e fizeram na última quarta-feira, dia 11de abril de 2007, uma significativa
INTERVENÇÃO URBANA NA PRAÇA ROOSEVELT
sinalizando TODAS as CERCAS que PRIVATIZARAM A PRAÇA,
e “AUTUANDO”, simbolicamente, o supermercado, o cachorródromo,
o estacionamento e a PM por
ABUSO DO PÚBLICO PARA USO PRIVADO!







Aos colegas jornalistas,

Apesar de Jornalista sou, acima de tudo, poeta (construtora de sonhos, não de casas de CONCRETO ARMADO). Aqui vai um breve “curriculum” mas não se preocupem, não pretendo fazer “concorrência” com vocês nesse ”mercado” que os escraviza. Aos 63 anos já me declarei LIVRE de toda ESCRAVIDÃO!

Em 1965, aprendi e comecei a aplicar o Método Paulo Freire, após um curso que a Equipe de Paulo Freire deu na ACM – Associação Cristã de Moços.

E foi com ele que aprendi que a única coisa que não podem nos “surrupiar” é a nossa CONSCIÊNCIA POLÍTICA, pois uma vez adquirida ela só desaparece quando nosso coração deixar de bater para sempre.
Isso ocorreu, pasmem, na mesma ACM onde a atual Direção da Ação Local Roosevelt disse que ia apresentar, mas não apresentou, no dia 05 de abril de 2007, a “maquete” que o Jornal da Tarde acabou publicando na página 4ª do JTCidade, juntamente com a matéria “Roosevelt terá obras em maio” da jornalista MARCELA SPINOSA.

E é particularmente para ela, mas não só, que eu gostaria de dizer que: JORNALISTAS QUE SOMOS, não podemos nos deixar envolver pelas “fontes” sejam elas oficiais, públicas, ou privadas, sob pena de SERMOS USADOS por elas. DENUNCIAR a FALSIDADE, a INVERACIDADE, a INCOMPETÊNCIA dos vários DONOS DE PODER, é uma grande responsabilidade que, NÓS, Jornalistas, precisamos ASSUMIR.

Aos 63 anos (espero que não fiquem chateados por eu ter usado o “estilo” da concorrência?), como Profissional que sou, como vocês, da INFORMAÇÃO, tenho ficado muito preocupada com a atual DES In FOR M A Ç Ã O (aqui o estilo está mais para a POETA concretista!) que a população vem sofrendo com as matérias que têm sido veiculadas na grande imprensa ou na nossa TAMBÉM chamada "mídia" FOR MA DOR A de O P IN ÃO! (perdão, mas não consigo ser "clean" como os atuais jornalistas formados pelas nossas (di) F (i) a C U L D A D E S, que "especializaram" tanto o conhecimento humano que hoje estamos formando jovens que LÊEM e ESCREVEM mas não conseguem COMPREENDER o texto lido, e, portanto, estão ficando incapazes de INTERPRETÁ-LO, que é o grande ATO HUMANO DA CRIAÇÃO (re interpretação / recriação / criação) que nos faz diferentes dos AUTÔMATOS em série, fabricados para RE PE TIR ações a partir de alguns comandos QUE VÊM DE FORA DELE, e não a partir da CONSCIÊNCIA, que ele NÃO TEM, porque NÃO É HUMANO.

Sendo Jornalistas (com J maiúsculo), sabemos que INFORMAÇÃO É PODER. e que o papel social do Jornalista é DISTRIBUIR INFORMAÇÃO, ou seja, DISTRIBUIR PODER para que todo cidadão possa RECUPERAR O PODER, que em algum momento, algum LADINO lhe surrupiou!
Sendo HUMANOS e CRIADORES, temos CONSCIÊNCIA de que nem sempre DISTRIBUIMOS o PODER (INFORMAÇÃO) que “surrupiamos” de alguém, para conseguirmos MAIS PODER. E, nesse caso, deixamos de exercer nosso verdadeiro papel social como Jornalistas e passamos a ser apenas mais um jornalista (com j bem minúsculo) dentro do MERCADO.

A decisão é NOSSA. Depende da NOSSA VONTADE e do grau de CONSCIÊNCIA que tivermos. Há os que se vendem a peso de ouro, mas há os que POR UM SALÁRIO DE FOME, desavisados, MAL in FORMADOS, presssionados pelo “time” do “fechamento” ou apenas preguiçosos (pesquisar e checar leva tempo e dá TRABALHO!) “deixam” de informar, informam de forma incorreta, “inventam” informações, ou seja, fabricam DE s in FOR m a Ç ÃO.

Outras dessas “sabedorias” do nosso senso COMUM A TODOS, é que para realizarmos uma matéria é necessário PESQUISAR e CHECAR, dados e informações passados / repassados por “fontes” ou durante entrevistas. E também é necessário SE DOCUMENTAR para poder PROVAR, se necessário, até DIANTE DE UM JUIZ, a veracidade daquilo que informamos.

Para exercer meu papel social como Jornalista estou encaminhando para vocês alguns dados, nos anexos, para que vocês possam ter uma idéia mais clara do que vem acontecendo na nossa PRAÇA ROOSEVELT. NOSSA porque ela é, acima de tudo, de todos NÓS, que somos CIDADÃOS do MUNDO, historicamente determinados, antes de sermos jornalistas.

Ficarei à disposição de todos para maiores esclarecimentos pois possuo e posso repassar para vocês muito material que tenho em mãos. Entre esses materiais tenho vários CDR-Ws que contém:

1. A ÍNTEGRA DO PROJETO DA EMURB (o único que foi colocado à disposição da população e que é assinado pela equipe da EMURB no governo MARTA SUPLICY, já que suas "novas reformulações" ainda não foram OFICIALMENTE colocados à disposição da população através de AMPLA DIVULGAÇÃO pelo ATUAL GOVERNO da Prefeitura da Cidade de São Paulo). Se vocês tiverem o NOVO PROJETO, gostaria também de poder ter acesso a ele para COLOCÁ-LO Á DISPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO NA PRAÇA ROSSEVELT, como venho fazendo com o que eu tenho em mãos.
2.A ÍNTEGRA DO CONTRATO DO BID assinado durante o governo MARTA SUPLICY, que contém:
1. Contrato de Empréstimo BID-PMSP e Anexos
2. Documento legal (versão PDF) assinado por ambas as partes
3. Anexo A ao Contrato de Empréstimo
Trata-se de um descritivo das ações que compõem o Programa. Faz parte do contrato de empréstimo e está aqui destacado para facilitação da consulta.
4. Normas
Esta pasta contém normas contratuais gerais e específicas do BID que regem principalmente as formas de licitação, contratação e desembolso no âmbito dos programas financiados pelo BID. Elas fazem parte do contrato de empréstimo e estão aqui destacadas para facilitação da consulta.
5. Regulamento Operacional
Esta pasta contém o Regulamento Operacional geral do Programa e seus anexos que normatizam as áreas específicas, como, por exemplo, habitação e assistência social. Este documento é fundamental para a execução do Programa, pois contém as regras para participação, desde a elegibilidade dos projetos, até sua avaliação, passando pelas formas da execução e prestação de contas.
6. Informe
É um documento interno ao banco e desempenha uma função fundamental, informando diferentes instâncias daquela instituição sobre os propósitos do empréstimo com vistas à sua aprovação.
3. Vários materiais sobre a história da Praça e sobre a ATUAÇÃO da AÇÃO LOCAL ROOSEVELT, inclusive os resultados das duas últimas eleições, que nos dão a medida da REPRESENTATIVIDADE – OU NÃO! – DESSA ENTIDADE da qual eu – como qualquer morador (e eu moro numa kit em cima dos PARLAPATÕES há cinco anos), trabalhador ou empresário da Praça Roosevelt pode ser – faço parte apenas como CONSELHEIRA porque sempre exerço meu papel de cidadã consciente onde quer que eu esteja.

Como estou numa internet paga preciso ir terminando por aqui. Perdoem o excesso de informação. Ela parece ser in ÚTIL, mas é necessária. “Clean”, higienização, gentrificação, expulsão, repressão, mortes e assassinatos, não têm nada a ver comigo, mesmo! E, como sou LIVRE para pensar e escrever, vocês também o são para não ler e não responder! Quem conseguiu chegar até aqui certamente entendeu a mensagem e vai ter carinho quando abrir e ler os ANEXOS. Boa sorte, para todos nós.
“Os donos destas terras e sesmarias, bem que gostariam de não ouvir a minha voz, mas gritar eu bem que grito”

AINDA NÃO... MAS, SERÁ!
e aquilo que será não será azul ou vermelho
mas será azul e vermelho, e preto e branco e verde
e todas as cores ao mesmo tempo.
AINDA NÃO... MAS, SERÁ!
um arco-íris enorme cobrindo a vida dos homens
e seremos todos e para sempre
eternamente amados
eternamente crianças
eternamente puros


beijos e abraços solidários,
desta "velha" jornalista
Carmen Zilda Ribeiro
poeta que ESTÁ, mesmo contra a vontade dos poderosos,
Coordenadora do Comitê Gestor da Praça Roosevelt

Jardins suspensos da Babilónia

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Os jardins suspensos da Babilónia, como imaginados por Martin Heemskerck.
Os Jardins Suspensos da Babilônia foram uma das sete maravilhas do mundo antigo. É talvez uma das maravilhas relatadas sobre que menos se sabe. Muito se especula sobre suas possíveis formas e dimensões, mas nenhuma descrição detalhada ou vestígio arqueológico já foram encontrados, além de um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água. Seis montes de terra artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 metros de altura, construídos pelo rei Nabucodonosor, para agradar e consolar sua esposa preferida Amitis, que nascera na Média, um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra. Chegava-se a eles por uma escada de mármore. Também chamados de Jardins Suspensos de Semiramis, foram construídos no século VI a.C., no sul do Iraque, na Babilônia. Os terraços foram construídos um em cima do outro e eram irrigados pela água bombeada do rio Eufrates. Nesses terraços estavam plantadas árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras. Dos jardins podia-se ver as belezas da cidade abaixo. Não se sabe quando foram destruídos. Suspeita-se que sua destruição tenha ocorrido na mesma época da destruição do palácio de Nabucodonosor, pois há boatos de que os jardins foram construídos sobre seu palácio.


Nabucodonosor - rei da Babilônia (630 a.C.?-562 a.C.). Durante seu governo a Babilônia atinge o auge de sua prosperidade e hegemonia, sendo conhecida como "Rainha da Ásia". Nebuchadrezar II, filho do general Nabopolassar, fundador da dinastia caldéia, sobe ao trono em 605 a.C., depois da morte do pai. Transforma a cidade babilônica em centro cultural e financeiro do mundo antigo. A maior realização de seu reinado é um conjunto arquitetônico para proteger a cidade de invasões. Compreende a Torre de Babel, com 250 m de altura, os Jardins Suspensos e um canal de defesa ligando os rios Tigre e Eufrates, a 40 km da Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão (o Muro dos Medas). Líder militar de grande energia e crueldade, aniquila os fenícios, derrota os egípcios e obtém a hegemonia no Oriente Médio. Estende o Império Babilônico até o Mar Mediterrâneo. Em 598 a.C., conquista Jerusalém e realiza a primeira deportação de judeus para a Mesopotâmia, episódio conhecido como "O Cativeiro da Babilônia". Com a sua morte e sem um sucessor com a mesma força, os babilônios caem diante dos exércitos persas, na noite de 5/6 de outubro de 539 a.C. pelo Rei Ciro da Pérsia, que desviou o curso do rio Eufrates para poder penetrar na cidade. Nessa noite, uma festa estava sendo dada em honra de Belsazar, Rei de Babilónia em exercício. Esta queda de Babilónia, em todos os pormenores relatados na História, cumpriu a profecia bíblica por meio do profeta Isaías, que predissera estes acontecimentos, mencionando até mesmo o nome do Rei Ciro como conquistador de Babilônia, 200 anos antes do seu nascimento.

Já ouviram falar sobre este jardim?


Jardim Suspenso da Babilônia - Atual Iraque